Corre o sangue pelo chão,
Ao qual se juntam lágrimas derramadas em vão.
Desta ferida aberta que nunca fecha
No corpo do homem que te deseja.
Perde a força a cada gota que cai
E a vontade de viver a cada lágrima que sai.
Cada passo na tua direcção é dado em falso,
Toda esta viagem que percorre é um percalço.
Pobre homem este, miserável a sua sorte,
Abandonado e à mercê da morte.
Culpado no crime de te amar
Castigaste-o com uma ferida que nunca há-de sarar.
Vem a morte como escape
Sem qualquer hipótese de resgate
E liberta a sua alma do sofrimento,
Dando-lhe o paraíso em cada momento.
Abril de 2006
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