quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Deus e Nós

Dado o panorama mundial contemporâneo frequentemente dou por mim a pensar (olha aí as piadas parvas). Em quê? Ufff... Ultimamente estas minhas introspecções dirigem-se a mim e Deus. Sou uma pessoa muito religiosa, mas ainda não consegui descobrir a que deus devo a minha devoção. Penso que a mim próprio.

Há tempos falava com a minha irmã e ela disse-me do alto da sua sapiência que nós fomos criados entre extremos e que neles encontrámos o equilíbrio perfeito. A balança equilibrou-se com dificuldade, balanceando entre o provável desastre de um lado e a tragédia do outro. Sempre que penso nisso pergunto-me como foi possível. Mas que tem isto a ver com deus se a minha família não é muito religiosa? Nessas conversas partilhadas com ela, debruçámo-nos sobre o assunto de ambos dedicarmos as nossas vidas às vidas de outras pessoas. Pessoas a quem a sorte foi madrasta e\ou a quem a balança não se conseguiu equilibrar. A sorte, a balança ou deus, seja lá ele quem for. Mas se de facto existe um deus, porque é que não tomou para si a responsabilidade de cuidar destas pessoas a partir do momento em que as pôs na terra? Escreveu-lhes um destino macabro. Mas a questão aqui é que para corrigir os seus erros deu vida, igualmente, a pessoas que vão tomar a responsabilidade de reescrever o destino de quem necessite. É isso que nós fazemos, procuramos dar razões para sorrir a esta gente que poucas razões tem para o fazer. Isto é ser humano. Talvez seja por isto que a minha irmã e eu não sendo católicos, respeitamos e seguimos mais os mandamentos, que a bíblia dita, que muito bom cristão. Porque a vida assim o requer. Quero eu dizer que não acredito no clero nem no catolicismo, mas acredito em deus. Naquele que vive em mim e no que, mesmo sendo diferente, vive em ti. Se acreditas nele então existe, seja ele qual for, independentemente da sua forma e virtudes. Vive e respeita-lo. Respeita quem te ama, ama quem te respeita. E sê o teu Deus!

Não sei como me expressar correctamente em relação a isto, e este texto provavelmente poderá ter pouca coerência. É apenas o expressar de algo que me intriga e que raramente discuto.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

British Winds

What to do when I miss you much?
I can't live without your touch...
Will I cry?
What to do?
My heart will die,
Without you.

I'll be long for quite a while.
How would I live without your smile?...
Will you miss me?
I need to know...
Without your love
I'm empty shell with nowhere to go.

If the wind starts to blow far, far away
It blows a kiss from me to you.
And in its whisper let me say
"Hold my hand I love you too!"

Oh não, lá vem o merdas outra vez...

Dada a minha nova situação profissional, que me trouxe para terras longínquas, é com alguma relutância que retomo as "postações" nas palavras de amor e ódio. Seguramente corro o risco de estar a cometer um erro, visto que esta nova minha fase, pode ser (estupidamente) diferente da anterior. Tenho a certeza de que o é...
Ora bem, desta forma é com muito gosto que me preparo para postar um texto que elaborei aqui mesmo junto a sua majestade que é, à semelhança dos antigos, apaneleirado. Assim, vocês, que não têm pena nenhuma dos vossos neurónios ao ler o que por aqui deixo, não sentirão muita diferença.
Este texto, em jeito de poema abichanado, foi regurgitado (ah que analogia perfeita) pela minha mente a meio de uma formação e é suposto representar a minha saudade relativamente à vossas pessoas.
Mas não se iludam! Pois bem no íntimo do meu ser quero é que vocês se vão fo£#»! (E vocês a pensar: "Deus te ouça, seu Mouro disfarçado de bife!"

Sejam novamente bem-vindos!

Ricardo Mouro