Por ti vivo no planeta dos sonhos, cercado pela utopia de uma magia que me libertará e me deixará ir longe neste mar nocturno e espelhado.
Embalado pela esperança de que sobrevivo em teu pensamento, alimentado por uma paixão que tem a capacidade de me deixar morrer à fome.
Sinto um perfume que me desperta sensações de tortura e deixo-me invadir pelo prazer de vaguear por entre as ruas desta cidade que nunca dorme, perseguindo o rasto que emanas. Sigo o desejo de que sejas real, para além dos pesadelos e insónias que me provocas, por seres o ser mais belo que já imaginei.
Não és real… não podes… é impossível…! Tenho a certeza que nunca me darias a hipótese de te amar. És apenas o fruto da minha embriaguez mental que tenta procurar um refúgio para ela própria.
Serei hipócrita, ou apenas sonhador?
Que procuro eu? A ti?
Não pode ser verdade, se fui eu te criei, para sofrimento próprio!
Tens que me ajudar, pega na tua arma, que és tu, e decide!
Dá-me a tua mão ou corta a minha!
Corre comigo por entre esta cidade ou rasteira-me, e ri-te de mim a plenos pulmões enquanto eu injustamente caio na humilhação de um dia sequer te ter amado sem o mereceres!
Será crime amar sem ser amado? O castigo é pior do que para alguém que provoca uma guerra e mata milhares de inocentes… Inocentes que, de certeza, também amaram… Mas, e quantos foram amados? Diz-me o que sentes dir-te-ei o quanto sofres!
Atinge-me o coração dos sentidos como uma orquestra de espingardas automáticas e o poder de fogo da 9ª sinfonia, e põe-me a pensar:
Sem ti o que é que eu faria?
Nem amava, nem sofria…
Abril de 2006
Embalado pela esperança de que sobrevivo em teu pensamento, alimentado por uma paixão que tem a capacidade de me deixar morrer à fome.
Sinto um perfume que me desperta sensações de tortura e deixo-me invadir pelo prazer de vaguear por entre as ruas desta cidade que nunca dorme, perseguindo o rasto que emanas. Sigo o desejo de que sejas real, para além dos pesadelos e insónias que me provocas, por seres o ser mais belo que já imaginei.
Não és real… não podes… é impossível…! Tenho a certeza que nunca me darias a hipótese de te amar. És apenas o fruto da minha embriaguez mental que tenta procurar um refúgio para ela própria.
Serei hipócrita, ou apenas sonhador?
Que procuro eu? A ti?
Não pode ser verdade, se fui eu te criei, para sofrimento próprio!
Tens que me ajudar, pega na tua arma, que és tu, e decide!
Dá-me a tua mão ou corta a minha!
Corre comigo por entre esta cidade ou rasteira-me, e ri-te de mim a plenos pulmões enquanto eu injustamente caio na humilhação de um dia sequer te ter amado sem o mereceres!
Será crime amar sem ser amado? O castigo é pior do que para alguém que provoca uma guerra e mata milhares de inocentes… Inocentes que, de certeza, também amaram… Mas, e quantos foram amados? Diz-me o que sentes dir-te-ei o quanto sofres!
Atinge-me o coração dos sentidos como uma orquestra de espingardas automáticas e o poder de fogo da 9ª sinfonia, e põe-me a pensar:
Sem ti o que é que eu faria?
Nem amava, nem sofria…
Abril de 2006
Um dia senti-me assim...
O texto que viria a ser o responsável pelo nome do blog.
1 comentário:
"Sem ti o que é que eu faria?
Nem amava, nem sofria…" Não podias ter terminado melhor! Isso faz pensar qualquer um...
Beijo* Joana Morais
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