Pergunto-me se me vês aí do alto.
Algures no silêncio escuro sinto que ainda caminhas comigo. Resolves fazer-me companhia enquanto percorro o atalho para te encontrar. És a única alma, no meio de muitas que me acompanham, que me dá a mão para não me perder. Na memória reponho longas conversas e, palavra a palavra, viajo para outros tempos que não me trarás de volta.
Engraçado a forma como agora estou tão próximo de ti. Sinto-te de uma forma tão clara e lúcida que me apercebo que não estás realmente aqui. Deixaste apenas o teu cheiro que, de uma forma imaginária, me mostra que todos os aromas que provei são desprovidos da verdadeira essência…
No outro dia, enquanto chorava, sei que choraste também. Um céu carregado de nuvens brindou-me com as tuas lágrimas com as quais me senti finalmente... Assim nos encharcámos os dois em mágoas e passados distantes.
Neste preciso momento o teu corpo inclina-se sobre o meu para veres o que estou a escrever. Não percebo o que fazes aqui, junto a mim. Num mundo de desilusão e faz-de-conta. Leva-me antes contigo para o teu, aquele que me mostraste outrora, aquele onde tudo é, à tua imagem, lindo. Onde finalmente durmo sem morrer durante a noite, porque junto a ti é a única forma de estar vivo. Como homenagear-te? Lembrar-me-ei SEMPRE.
Eterna saudade de ti.
Algures no silêncio escuro sinto que ainda caminhas comigo. Resolves fazer-me companhia enquanto percorro o atalho para te encontrar. És a única alma, no meio de muitas que me acompanham, que me dá a mão para não me perder. Na memória reponho longas conversas e, palavra a palavra, viajo para outros tempos que não me trarás de volta.
Engraçado a forma como agora estou tão próximo de ti. Sinto-te de uma forma tão clara e lúcida que me apercebo que não estás realmente aqui. Deixaste apenas o teu cheiro que, de uma forma imaginária, me mostra que todos os aromas que provei são desprovidos da verdadeira essência…
No outro dia, enquanto chorava, sei que choraste também. Um céu carregado de nuvens brindou-me com as tuas lágrimas com as quais me senti finalmente... Assim nos encharcámos os dois em mágoas e passados distantes.
Neste preciso momento o teu corpo inclina-se sobre o meu para veres o que estou a escrever. Não percebo o que fazes aqui, junto a mim. Num mundo de desilusão e faz-de-conta. Leva-me antes contigo para o teu, aquele que me mostraste outrora, aquele onde tudo é, à tua imagem, lindo. Onde finalmente durmo sem morrer durante a noite, porque junto a ti é a única forma de estar vivo. Como homenagear-te? Lembrar-me-ei SEMPRE.
Eterna saudade de ti.
Para sempre contigo
em Março de 2007
1 comentário:
Aquele abraço amigo, Mourinholakis !
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