domingo, maio 13, 2007

7 palmos

Nos meus 7 palmos de terra, sou rei e senhor.
Nunca, com tanta cegueira,
Vi tudo com tanta clareza.

Nesta ausência de sentimentos e dor
O sol ilumina-me por uma peneira
Porque sou rei, sou alteza.

Nos meus 7 palmos de terra sou dono da eternidade.
Componho agora diálogos
que, baseados em momentos análogos
São a mais pura da verdade.

Nos meus 7 palmos de terra vivo e espalho o terror.
A meu lado jaz o meu demónio,
Comigo nestes 7 palmos de ódio,
Contigo 7 palmos de amor.

em Fevereiro de 2007

2 comentários:

Batista disse...

Aqui sim. Este é o verdadeiro "poeta embriagado de há 2 post's atrás. Eventualmente mais embriagado que poeta, mas isso agora não interessa grande coisa.

Olha, em Barcelona já perguntam por ti: "pior dionde estiá el pioieta biorratxo?"

Batista disse...

Sim, Mourinholakis, tens razão...é capaz de ser demais.Recapitulando...

"ahhh e tal, o poeta e não sei quê !"

Que te parece, caro amigo ? Melhorou ? Não há referências a alcool, nem nada comprometedor. Que te parece ?

Abraço