sexta-feira, setembro 22, 2006

(suspiro)...

O que seria da tua vida sem o teu olhar a iluminar-me?
Como seriam os meus dias sem o ardor da tua alma?
Porquê caminhar pelas trevas à procura da dor… se hoje posso encontrá-la no declínio do teu abismo
Uma flor... é mórbida?, porém delicada e deslumbrante é um fruto negro e proibido, lança no meu peito ferido ondas que tocam nas nuvens e inundam o infinito
Um castelo de espelhos na areia do meu tempo
O sangue quente derramado das veias do desespero
A escuridão é nobre, devora as estrelas
É o frio do coração que congela a minha tristeza
Vivo pela morte… numa sede vampírica
Sou as páginas do livro macabro e místico
Reflicto no teu ego a imagem mais nítida do alquimista à procura da amarga utopia, sinto o calor dos teus lábios
Vejo a lua através dos teus olhos
Sigo pregada na tua cruz, ferida pelos espinhos do amor envelheço mil anos por segundo…
São as asas que ardem em chamas e me levam ao vale da solidão onde encontro o meu abrigo desejado em tal sentido sem razão
Pois, tu és a canção lírica que reluz a minha alma negra
O teu sentimento obscuro é a minha felicidade mórbida
Preciso dizer que te amo…

Abril de 2005
Obrigado por teres partilhado o teu pensamento comigo. Autora Anónima

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