Sentimentos mais puros e verdadeiros pelos quais todos somos guiados e que desconhecem a razão, o bem e o mal... Raiva e carinho pelos quais somos procurados e perseguidos, e muitas vezes inspirados. É essa inspiração que aqui se procura libertar.
sexta-feira, março 13, 2009
Hum......
E com esta intempérie
O mundo parou
A beleza do branco,
Quem diria,
Me custaria tanto
Numa noite vivo uma vida,
E com um beijo ardente
A minha alma ferida
Neve que me marcou,
Desde esse dia
A minha pele queimou
Vivi no quente,
Pois apesar da neve
Só não aquece quem não sente
Assim aquecemos,
No branco da neve
Os dois nos perdemos
Como a neve que derreteu,
A natureza testemunhou,
O dia que fui teu
Agora que o céu limpou
Sei que não voltarás.
Desde esse dia nunca mais nevou.
A neve te trouxe
A neve te levou.
quinta-feira, março 12, 2009
Fome
Nas figuras que me atacam sem pudor
Deposito sem clemência
O objecto do meu amor.
Não tenho consciência,
E sou um mero actor,
Conformado a uma vida de penitência.
Vazio, transbordo de emoção.
Consumo sem saciar,
A minha fome de paixão.
Que virão em mim procurar?
Mutilar-me e expropriar-me de cognição?
Assim me deixam cansado e incapaz de pensar.
Mórbida visita que me deixa sem reacção.
Não há vida sem morte, nem ódio sem paixão.
Sou uma marioneta nas mãos do senhor
Repõe a emoção mas consome-me o amor.
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Deus e Nós
Dado o panorama mundial contemporâneo frequentemente dou por mim a pensar (olha aí as piadas parvas). Em quê? Ufff... Ultimamente estas minhas introspecções dirigem-se a mim e Deus. Sou uma pessoa muito religiosa, mas ainda não consegui descobrir a que deus devo a minha devoção. Penso que a mim próprio.
Há tempos falava com a minha irmã e ela disse-me do alto da sua sapiência que nós fomos criados entre extremos e que neles encontrámos o equilíbrio perfeito. A balança equilibrou-se com dificuldade, balanceando entre o provável desastre de um lado e a tragédia do outro. Sempre que penso nisso pergunto-me como foi possível. Mas que tem isto a ver com deus se a minha família não é muito religiosa? Nessas conversas partilhadas com ela, debruçámo-nos sobre o assunto de ambos dedicarmos as nossas vidas às vidas de outras pessoas. Pessoas a quem a sorte foi madrasta e\ou a quem a balança não se conseguiu equilibrar. A sorte, a balança ou deus, seja lá ele quem for. Mas se de facto existe um deus, porque é que não tomou para si a responsabilidade de cuidar destas pessoas a partir do momento em que as pôs na terra? Escreveu-lhes um destino macabro. Mas a questão aqui é que para corrigir os seus erros deu vida, igualmente, a pessoas que vão tomar a responsabilidade de reescrever o destino de quem necessite. É isso que nós fazemos, procuramos dar razões para sorrir a esta gente que poucas razões tem para o fazer. Isto é ser humano. Talvez seja por isto que a minha irmã e eu não sendo católicos, respeitamos e seguimos mais os mandamentos, que a bíblia dita, que muito bom cristão. Porque a vida assim o requer. Quero eu dizer que não acredito no clero nem no catolicismo, mas acredito
Não sei como me expressar correctamente em relação a isto, e este texto provavelmente poderá ter pouca coerência. É apenas o expressar de algo que me intriga e que raramente discuto.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
British Winds
I can't live without your touch...
Will I cry?
What to do?
My heart will die,
Without you.
I'll be long for quite a while.
How would I live without your smile?...
Will you miss me?
I need to know...
Without your love
I'm empty shell with nowhere to go.
If the wind starts to blow far, far away
It blows a kiss from me to you.
And in its whisper let me say
"Hold my hand I love you too!"
Oh não, lá vem o merdas outra vez...
Ora bem, desta forma é com muito gosto que me preparo para postar um texto que elaborei aqui mesmo junto a sua majestade que é, à semelhança dos antigos, apaneleirado. Assim, vocês, que não têm pena nenhuma dos vossos neurónios ao ler o que por aqui deixo, não sentirão muita diferença.
Este texto, em jeito de poema abichanado, foi regurgitado (ah que analogia perfeita) pela minha mente a meio de uma formação e é suposto representar a minha saudade relativamente à vossas pessoas.
Mas não se iludam! Pois bem no íntimo do meu ser quero é que vocês se vão fo£#»! (E vocês a pensar: "Deus te ouça, seu Mouro disfarçado de bife!"
Sejam novamente bem-vindos!
Ricardo Mouro