Explano a minha vida em actos com um leve travo de amargura.
Assim, derreto da minha pele todos os potenciais de memórias alheias, com um ferro em brasa, que queima apenas imaginações e olhares apagados do sistema sensorial.
Já não vejo a hora.
Estou cercado por lânguidos momentos de locura.
Assim, mantenho-me imóvel neste emaranhado de teias, devorado pelo insecto que me estravaza, provocando mutilações e um acentuado declínio mental.
Está a chegar a hora.
Entrego-me a estas duras sessões de tortura.
Assim, vivo com o diabo paredes-meias, assombra-me e derruba diariamente os alicerces da minha casa, com o seu fogo demoníaco divinal.
Está na hora!
Não vejo melhor altura,
Diz-me o sangue que salta das veias
Escorrendo pelo chão, provocando mórbidas visões.
Tudo é sobrenatural…
Finalmente chegou a hora,
Quero morrer agora!
1 comentário:
calma mano, está a chegar a hora. chegou para mim e vai chegar para ti, um pedaço de paraiso onde tudo é teu e a vida é o q fazes dela. as chamas apagam e só vais sentir uma morno, q por vezes até sabe bem desde q dele te possas afastar assim q a tua mente dele se esgotar. equilibrio e serenidade...
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